Operação conjunta da polícia apreende drogas, celulares e facas no Presídio de Feira
Drogas, celulares, cachimbos para consumo de drogas e 32 facas artesanais foram apreendidos, nesta sexta-feira (13), durante uma operação deflagrada pela 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Feira de Santana, para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara de Execuções Penais local, nos 11 pavilhões do Presídio Regional de Feira.
O coordenador da Coorpin de Feira, delegado João Uzzum, informou que a ação foi deflagra com o objetivo de apurar denúncias de que havia drogas e armas no interior do estabelecimento penal que abriga mais de 1800 internos, sendo 82 na ala feminina do prédio. Participaram da ação 180 prepostos, sendo 100 policiais militares, 50 policiais civis e 30 agentes penitenciários.
Durante a revista, autorizada pelo juiz da Vara de Execuções penais, Waldir Viana Ribeiro Júnior, foram encontradas 32 facas artesanais, quatro celulares, 19 cachimbos para crack, tesouras, pedaços de madeira, 17 cadernos com anotações de conta bancária, contatos telefônicos e relação nominal de pessoas (tipo caixa) com valores e comprimidos diversos.
Pendrives, cartões de memória, chips de operadoras, celulares quebrados, isqueiros e baterias de celulares, também foram apreendidos, além de 95 trouxinhas de maconha, 38 pacotes de cocaína e sete pedras de crack. Todo material apreendido será encaminhado para a perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
De acordo com o delegado João Uzzum, 57 presos foram flagrados de posse do material apreendido durante a operação, entre eles, 16 internas revistadas por delegadas e policiais militares (Pfem) e agentes femininas, e serão responsabilizados criminalmente em inquérito instaurado pela Polícia Civil e administrativamente pela Vara de Execuções Penais, já que incorreram no cometimento de faltas graves e podem sofrer sanções como a regressão de regime.
“Os presos identificados como possíveis lideranças terão as suas transferências para um presídio de segurança máxima analisadas”, salientou João Uzzum. A ação contou com o apoio da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP), Coordenação de Operações Especiais (COE/PC), Batalhão de Choque e Rondesp da Polícia Militar.