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29 November 2024
Foto Reprodução

Operação Turbulência: Perícia descobre que empresário investigado foi morto por envenenamento

A causa da morte do empresário Paulo César Morato, uma das peças-chave nas investigações da Operação Turbulência, na quarta-feira passada em um motel de Olinda (PE), foi intoxicação por organofosforado, conhecido popularmente como chumbinho.

A Polícia Científica pernambucana chegou à conclusão por meio dos resultados dos exames de DNA, histopatológico (análise de tecidos) e toxicológico nas vísceras de Morato. De acordo com os investigadores, o empresário seria um dos testas de ferro do esquema de lavagem de dinheiro que abasteceu campanhas políticas e foi usado na compra do jatinho Cessna PR-AFA, cuja queda, em 2014, matou o então candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) não esclarece se Paulo César Morato se suicidou ou foi envenenado por outra pessoa. Segundo a SDS, para elucidar as circunstâncias da morte do empresário, ainda faltam os resultados das perícias papiloscópica (exame das impressões digitais), tanatoscópica (exame do cadáver), análise química, das imagens e do local da morte. Assim que estiverem concluídos, em um prazo de dez dias, os exames serão incorporados ao inquérito da Polícia Civil que apura a morte de Morato.

Segundo o advogado do motel Tititi, Higinio Luis Araújo Marinsalta, Morato entrou no quarto por volta das 12 horas da terça-feira passada, trancou-se no quarto e não solicitou nenhum serviço. “Ele não tinha feito nenhum pedido, nem avisado se iria ou não renovar a diária. Os funcionários então telefonaram, mas ele não atendeu. Depois, bateram na porta do quarto e não houve resposta.”

Por Click Notícias