Ordem do Palácio de Ondina é acalmar Nilo e o PDT
A ordem do Palácio de Ondina é botar panos quentes. Nada de declarações que possam acirrar ainda mais os ânimos dos pedetistas, sobretudo do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), que se viu preterido da chapa majoritáraia encabeçada por Rui Costa. Mais que isso. Nilo se viu fora da disputa por meio da imprensa. Ainda espera de Jaques Wagner as explicações por ter escolhido o PP de Mário Negromonte e João Leão ao invés dele.
Desde que a informação passou a circular na imprensa, Nilo não mais foi visto nos eventos com o governador Jaques Wagner. Hoje, durante reunião do programa Pacto pela Vida, eles deverão ficar cara a cara. O provável encontro acontece um dia após o pedetista ter ido à posse de Luiz Carrera na Casa Civil da Prefeitura de Salvador.
Nilo sentou entre ACM Neto e Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB ao governo pela oposição. Mas disse que foi ao evento por ser amigo pessoal de Carrera. Os observadores políticos, no entanto, não leram dessa forma. Acham que Nilo pode migrar para oposição ou sua ida ao Tomé de Souza foi por pura birra.
Em conversa com o Bocão News, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), deu o tom do governo sobre o tema. “Agora é hora de acalmar mais do que jogar gasolina”. Há esperança de que Wagner consiga, com seu jeito conciliador, acalmar Nilo e deixá-lo onde sempre esteve, ao lado dele e do petismo.