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3 October 2024

Os criminosos mais famosos da história

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César Augusto Roris da Silva, vulgo Cesinha, foi um dos fundadores do PCC (Primeiro Comando da Capital), em 1993. Ele comandou a facção ao lado de Geleião e Marcola, até o ano de 2002 (foto), quando foi expulso do PCC após tramar a morte da mulher de Marcola, Ana Maria Olivatto, que teria passado o celular de Cesinha para que a polícia grampeasse. Isolado na penitenciária de Avaré (SP), o criminoso, que cumpria 136 anos de prisão por assaltos, homicídios e formação de quadrilha, e agora fazia parte de outra facção fundada por ele, o Terceiro Comando da Capital, foi morto pelos próprios companheiros do TCC. De acordo com o livro “PCC – A Facção”, de Fatima Souza, Cesinha foi encurralado por 20 bandidos na prisão e espancado, sendo morto com um golpe no pescoço com uma “lança” improvisada com um vassoura. Indagado, um “tececeiro” disse que matou o chefe porque “ele era arrogante”

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José Marcio Felicio, o Geleião, único fundador do PCC ainda vivo, foi expulso da facção no racha de 2002, junto com Cesinha, após a morte da mulher de Marcola, que virou o líder máximo da organização criminosa. Assim como Cesinha, Geleião também foi jurado de morte, e ajudou a fundar o Terceiro Comando da Capital, para rivalizar com o grupo de Marcola, agora seu inimigo mortal. Ao contrário de Cesinha, que foi assassinado, supostamente por seus aliados, Geleião sobreviveu à ameaça de Marcola

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Misael Aparecido da Silva, o Miza, foi mais um dos fundadores e principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que foi morto no racha da facção, em 2002. Ele estava preso na penitenciária de Presidente Venceslau (SP), quando foi enforcado pelos companheiros de facção. Miza tinha 41 anos

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Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, se tornou chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2002, após expulsar e jurar de morte os líderes e fundadores da facção, Geleião e Cesinha. Condenado a mais de 40 anos por roubos, Marcola também foi condenado pela morte do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, ocorrido em 2003, em Presidente Prudente (SP). Atualmente, ele está preso no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau. Um psicólogo da Secretaria de Administração Penitenciária que esteve com Marcola em muitas conversas, disse em um relatório profissional que o atual líder do PCC é “autodeterminado e lúcido, um homem de firmeza, ousadia e coragem, que teria tido uma ascensão profissional muito grande se tivesse tido oportunidade”

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Condenado a 29 anos de prisão, Julio César Guedes de Moraes, conhecido como Julinho Carambola, é considerado o braço direito de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com o livro “PCC – A Facção”, da jornalista Fatima Souza, Julinho tornou-se “peça importante na facção por ser inteligente e organizado”. Na imagem Julinho aparece a caminho do Fórum da Comarca de Presidente Prudente (SP), para depor sobre o assassinato do corregedor Antonio José Machado Dias, em 2005

 

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Marcio Ferreira, o Buda, é considerado um dos especialistas em planos de fuga do PCC (Primeiro Comando da Capital). Em janeiro de 2014, Buda foi considerado pela polícia o suspeito de coordenar um plano que resgataria Marcola, chefe da facção paulista, da penitenciária de Presidente Venceslau (SP). Foragido, na ocasião a polícia chegou a oferecer R$ 5 mil para quem ajudasse com informações que pudessem capturar o suspeito

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Na década de 90, uma família aterrorizou o Estado de São Paulo. A Família Oliveira começou a carreira criminosa com os irmãos Manoel, José e Moacir, em 1980, praticando assaltos no Paraná. No final dos anos 80, os Oliveira se mudaram para Campinas (SP) e se especializaram em outra atividade criminosa muito temida: o sequestro. Um dos sequestros mais famosos cometidos pelo clã criminoso foi o do irmão do cantor Zezé di Camargo, o Wellington, sequestrado em Goiânia (GO), e que teve até um pedaço da orelha cortada por causa da demora no pagamento do resgate. Filhos, netos, genros e demais parentes dos chefões da família, como Ademir Francisco de Oliveira (foto), atualmente preso, eram dedicados à atividade criminosa Marcos

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Preso desde 2002, Wanderson Newton Paula Lima, o Andinho, era considerado o maior sequestrador de São Paulo. Preso em 2002, com apenas 23 anos, o bandido de renome e com capital para financiar atividades criminosas foi intimado pela cúpula do PCC a entrar para a facção, sendo batizado por um dos próprios chefões. Andinho não era um membro legítimo da Família Oliveira, originária de Campinas (SP) e especializada em sequestros, mas era como se fosse: o criminoso foi adotado pelos Oliveira e, de acordo com o livro “PCC – A Facção”, “foi com eles que, desde moleque, fez escola” Moacyr Lopes Junior / Folha Imagem

 

9s

Atualmente preso, o principal comparsa do sequestrador Andinho era Manoel Alves da Silva, o Sasquati. Homicida, assaltante e traficante, Sasquati se especializou também em sequestro após a convivência com Andinho, bandido que conheceu na Penitenciária de Hortolândia, e de onde fugiram em 2000. Conhecido também como Rei das Fugas, Sasquati fugiu seis vezes da prisão e se especializou em livrar companheiros das cadeias. Em uma ocasião, o criminoso invadiu com seu bando o terceiro distrito de Sumaré (SP), atirando com fuzis, deixando dois policiais mortos, um ferido, e livrando dezenas de criminosos, muitos deles do PCC

10s

De acordo com o livro “PCC – A Facção”, Sonia Aparecida Rossi, a Maria do Pó, “é considerada a mulher mais importante do crime paulista”. Maria do Pó foi presa no ano 2000 (foto), após trocar tiros com a polícia. Em 9 de março de 2006, aos 47 anos, Maria fugiu, sem que ninguém percebesse, da Penitenciária de Santana, no Carandiru, zona norte de São Paulo. “Ninguém explicou como Maria conseguiu se misturar a um grupo de detentas de bom comportamento que pintava a área externa de um dos pavilhões em reforma na cadeia. E lá se foi Maria…”, conta a jornalista Fatima Souza em sua obra Flávio