Otto não tem medo de concorrentes e garante que há muito para fazer na Bahia
O secretário de Infraestrutura e pré-candidato ao Senado, Otto Alencar (PSD), garantiu mais uma vez, em entrevista ao à Rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (1), que as duas novas embarcações do sistema Ferry Boat devem chegar nos próximos dias. Elas já tem nomes e por sugestão do próprio secretário, o cantor e compositor baiano Dorival Caymmi, e o líder do movimento negro, Zumbi dos Palmares, serão homenageados.
De acordo com Otto, o sistema já funciona bem e após a Semana Santa, as embarcações já estão em processo de recuperação. “Recuperamos praticamente todos os barcos, a exemplo do Juraci Magalhães, Maria Bethânia, mas o grande problema ainda é recuperar e colocar para funcionar, já que muitos estavam sucateados”, relembra o secretário quando assumiu a gestão.
Na entrevista, o pré-candidato falou sobre seus concorrentes ao Senado. Apesar de comedido, Otto garantiu não sentir medo de enfrentá-los, e manterá a estratégia que já vem utilizando. “Vou continuar trabalhando como já venho fazendo”, reafirmou. Sobre o melhor concorrente, o peessedebista também não quis se comprometer e apenas disse que é cedo para definir.
Já sobre Paulo Souto, que já foi seu correligionário, Otto amenizou. Disse ter respeito pelo ex-governador, mas apesar de terem trabalho juntos, o governo carlista ainda deixou muito para se fazer. “Assim como Wagner também deixará. Ninguém consegue fazer tudo. Sempre faço muito pelo meu trabalho, em todos os cargos que ocupo”.
No plano de campanha, Otto e a chapa governista levarão para os eleitores um dos principais programas do governo: os 7 mil quilômetros de estradas construídas e reformadas. Segundo o secretário, o governo do estado recuperou as principais vias levando mais desenvolvimento para o interior do estado. “É um dos programas mais expressivos já que a Bahia faz fronteira com sete estados”, complementou.
Em relação a um dos principais problemas sociais que mais abalam a população baiana, Otto tem uma opinião firme sobre a Segurança Pública: “o problema só será resolvido quando o congresso nacional e o senado resolverem fazer a reforma do Código Penal. Ele é bom para o bandido e péssimo para o cidadão. Ele [acusado] entra para a prisão hoje e sai a amanhã. A polícia não quer nem mais prender porque sabe que não vai resolver”.