Padre Marcelo Rossi faz depoimento sobre Irmã Dulce
Amados leitores, este domingo será para nós um dia especial. A data 13 de outubro de 2019 ficará marcada na história da nossa igreja e do nosso país porque nosso querido Papa Francisco celebra a cerimônia de canonização de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, ou simplesmente, a nossa Irmã Dulce.
Assim que me pediram para escrever algumas palavras sobre essa pessoa tão especial, parte de um grupo iluminado de seres humanos, que vem à terra mostrar a todos que o amor, a caridade e a compaixão transformam a tudo e a todos, minha mente me fez voltar no tempo, me transportando de imediato para dez anos atrás, mais precisamente ao dia 19 de Maio de 2009. Naquele dia, estive presente em Salvador para a missa solene em homenagem ao título de venerável, concedido à Irmã Dulce pelo Vaticano, dando início ao processo de beatificação, que culminaria na data de hoje com a cerimônia de canonização.
Pessoas como Irmã Dulce, São Padre Pio, Madre Tereza, entre outras, acendem a chama da esperança em um mundo melhor, com palavras, ensinamentos, mas, principalmente, através de trabalho, muito trabalho. Dedicando suas vidas à realização de ações de auxílio aos mais necessitados. Como não louvar uma pessoa como Irmã Dulce? Que com apenas 13 anos, passou a acolher moradores de rua enfermos em sua própria casa. Que dedicou toda a sua existência em benefício de seus semelhantes mais carentes. Que durante anos foi edificando um legado, concretizado na Associação das Obras Sociais Irmã Dulce, que completa 60 anos de trabalhos e realizações humanitárias!
Falar sobre a Irmã Dulce é profundamente inspirador e gratificante! Sua forma de ver o mundo amplia nossa visão e nos mostra que o ato de estender a mão ao próximo desenvolve pessoas, transforma vidas e constrói um mundo melhor.
A partir deste domingo, com o coração repleto de orgulho, oremos com todo o nosso amor pedindo: Santa Irmã Dulce, rogai por nós hoje e sempre. Amém!”