De acordo com os investigadores, o grupo tinha a intenção de expandir a invasão conhecida como Setor de Chácaras Santa Luzia, na Estrutural, e avançava sobre a Floresta Nacional de Brasília, onde está situada a Água Mineral.
A polícia identificou cinco integrantes da organização. Dois deles são apontados como chefes do bando. Eles seriam os responsáveis pela venda de lotes no local, pelas ligações irregulares de energia elétrica e de água, bem como a prática de extorsões dos demais invasores, que eram coagidos ao pagamento de taxas às lideranças para ali permanecerem.
A Dema aponta que o grupo criminoso foi responsável por promover manifestações contra as inúmeras derrubadas na área, tendo estimulado o fechamento do trânsito na Via Estrutural em março deste ano, com a construção de barricadas e queima de pneus.
Além disso, os acusados insuflavam os invasores a reerguerem os barracos após as ações de derrubadas, incentivando a permanência no local, para que assim pudessem dar continuidade às práticas criminosas em benefício próprio, o que acabava agravando ainda mais os problemas ambientais decorrentes de tal situação.
As diligências da Dema contaram com o apoio de informações repassadas pela 8ª Delegacia de Polícia (SIA), onde foram registradas diversas ocorrências relacionadas à invasão.