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24 November 2024
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Pedreiro interdita rua para conseguir regulação para a mãe de policlínica para hospital

Ele fechou a rua, queimou pneus e colocou galhos de árvores para manifestar a sua indignação. O trânsito no local ficou congestionado.

Desesperado ao ver sua mãe esperando transferência para ser internada no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, o pedreiro Edmilson Moreira da Silva interditou uma rua como forma de protesto até que surgisse uma solução.

De acordo com o pedreiro, a aposentada Maria Moreira da Silva, de 63 anos, estava na policlínica do Conjunto Feira X, desde o último sábado (13) e precisava da transferência com urgência em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Após o protesto na rua em frente a policlínica, uma ambulância foi ao local e levou a aposentada para o hospital. O fato aconteceu na manhã de ontem (18).

Ele fechou a rua, queimou pneus e colocou galhos de árvores para manifestar a sua indignação. O trânsito no local ficou congestionado. Segundo Edmilson sua mãe tem diabetes, está sofrendo com muitas dores e inchaço e a transferência para o HGCA permitirá mais recursos para cuidar de sua saúde.

“Minha mãe estava aqui desde sábado. A médica disse que se ela continuasse aqui poderia morrer. Ela tem diabetes, a perna e a barriga estão inchadas e ela sente muitas dores. Com a regulação ela vai para o HGCA e como lá tem mais recursos ela vai melhorar”, disse emocionado.

O pedreiro disse que ele quis chamar a atenção das autoridades para a situação. Emocionado, depois que ele conseguiu encaminhar a mãe para o hospital, estava com uma vassoura nas mãos para realizar a limpeza da rua e recolher os materiais que utilizar para fazer o protesto.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“Dói demais saber que sua mãe pode morrer. Vi minha mãe nessas condições e entrei em desespero. Graças a Deus eu consegui essa transferência e ela vai para o hospital. Agora vou limpar toda a sujeira que eu fiz na rua”, contou.

Por Acorda Cidade