Petroleiros param as atividades por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (28)
Com data-base em 1º de setembro, os petroleiros decretaram greve por tempo indeterminado a partir de zero hora desta quinta-feira (29), por reposição salarial pelo maior índice, produtividade e aumento real de 10%. Os eixos da campanha aprovados pelas assembleias são: combate à venda de ativos, considerada uma etapa para a privatização da empresa, contra a venda do pré-sal, benefícios farmácia e assistência multidisciplinar de saúde (MAS), nenhum direito a menos e fim das punições.
A Petrobras apresentou, no último dia 16, uma contraproposta rebaixada de reajuste zero, mais 4,97% de aumento na remuneração mínima de nível e regime (RMNR), rejeitada pelas assembleias realizadas pelos petroleiros. Prevista no novo Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, anunciado pela estatal, a estimativa é de que o volume de recursos arredado com a venda de ativos chegue a US19, 5 bilhões.
Às vésperas do início das negociações salariais em 2016, a diretoria da Petrobras nega ganho real e apela aos empregados para que não façam greve.
“A política deles é de redução de nossos direitos”, diz o coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Rangel.