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28 September 2024
Apontado pela polícia como o mais perigoso (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Polícia identifica 68 assaltantes de banco em Salvador e no interior do estado

Todos estão com mandados de prisão em aberto; outras 107 pessoas já foram presas

A Polícia Civil identificou 68 assaltantes de banco com atuação na Bahia. Todos estão com mandado de prisão em aberto e as imagens podem ser consultadas através do aplicativo do Sistema de Informação para Proteção à Pessoa (SIPP), da Polícia Civil.

Segundo a assessoria da instituição, o trabalho de identificação foi desenvolvido durante nove meses pelos investigadores do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).

Nesse mesmo período, 107 pessoas foram presas na Bahia e no interior do estado por envolvimento em roubos a agências bancárias e explosões a terminais de autoatendimento.

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Ainda de acordo com a assessoria, o mais perigoso dos 68 homens foragidos é José Francisco Lume, o Zé de Lessa. Ele é apontado pela Polícia como o maior fornecedor de drogas na capital e interior, com especialidade em assalto a bancos e carros fortes.

O acusado integra também o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP/BA) e está foragido desde janeiro de 2014, quando não retornou de uma liberação da Justiça para fazer avaliação médica e retirar uma carta de recomendação profissional.

O segundo na escala de criminalidade é Rogério Santiago, o Rogerinho, que também faz parte do baralho do crime da SSP. Segundo a assessoria da Polícia Civil, ele é adepto da modalidade criminosa Novo Cangaço, em que os assaltantes usam armamento pesado e fazem reféns nos ataques às agências bancárias.

“Ele também é acusado de explodir terminais de autoatendimento, participar de sequestros relâmpagos, roubar imagens sacras e tráfico de drogas”, diz a assessoria em nota.

Gilvandro Lima dos Santos, o Vando PC ou Coroa, aparece na terceira posição dos mais perigosos. Ele é responsável por vários assaltos a bancos nos municípios de Barra da Estiva, Amargosa, Castro Alves e Ituberá. Ele ainda não está no Baralho do Crime.

Aplicativo
O aplicativo SIPP foi criado em maio de 2014, com o objetivo de diminuir a distância entre o cidadão e os serviços de segurança pública do Estado.

Através do sistema qualquer pessoa pode auxiliar a polícia no combate à criminalidade. O aplicativo é também uma ferramenta de consulta para os operadores da SSP.

O SIPP está disponível para download, gratuitamente, nas principais lojas de aplicativos (Play Store) para smartphones. Para os usuários de Iphone, o SIPP pode ser baixado pelo navegador, digitando o endereço: