Policial morto no Engenho Velho da Federação foi baleado na frente da filha de dois anos
O policial civil assassinado a tiros no Engenho Velho da Federação foi baleado na frente da filha de dois anos. Luís Cláudio Batista Lopes, de 58 anos, era chefe do Serviço de Investigação (SI) da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) de Salvador, fundador e diretor do bloco carnavalesco Proibido Proibir.
Na noite de domingo (28), onde aconteceu o crime, a vítima estava no Beco da Rabada, quando foi atingindo pelas costas. Além da filha, a mulher do homem também estava no local, mas nenhuma das duas ficou ferida.
Em entrevista ao Jornal Correio, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindpoc) Marcos Maurício atribuiu o crime ao fato de Luís ser policial. Segundo ele, como nenhum pertence da vítima foi levado, o caso pode ser tratado como “execução”, ainda mais pela localidade em que vivia. De acordo com ele, a região da Baixa da Égua é dominada pela facção Comando da Paz (CP), que vem sofrendo ataques do Bonde do Maluco (BDM).
Entenda o caso
O policial civil, Luís Cláudio, morreu após ser baleado no pescoço, tórax e braço esquerdo no momento em que deixava sua casa, no Engenho Velho da Federação, na noite de domingo (28). Com a vítima estavam sua mulher e sua filha de dois anos, que não foram atingidas.
O agente chegou a ser encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), no entanto, morreu na unidade. Com ele, a PM encontrou uma arma, dois carregadores e R$ 1.000 em espécie. Nada foi levado pelos suspeitos, que ainda não foram identificados.