Porteiro de prédio onde garoto Yokoshiro morreu será ouvido
O porteiro do prédio onde morava o garoto Guilherme Oliveira Yokosiro, de cinco anos, que morreu ao cair do sexto andar, vai ser ouvido nesta quinta-feira (26). De acordo com o Correio, o menino estava sozinho enquanto o pai, o engenheiro Rafael Yokoshiro, 30, tinha saído de casa – a mãe, a enfermeira Carla Verena Oliveira, 33, estava trabalhando. A intenção da delegada Maria Dail Sá Barreto, titular da 6ª Delegacia (Galés), é saber se Rafael tinha deixado a criança sozinha outras vezes.
No dia do episódio, Rafael passou quase duas horas fora de casa. Ele saiu às 1h42 e retornou às 3h40. Durante o enterro de Guilherme, um tio disse que o engenheiro saiu de casa para uma emergência médica. Segundo a delegada, dois porteiros trabalham à noite no edifício. “O porteiro do dia do fato disse que tinha a impressão de ter visto Rafael sair do prédio naquele horário outras vezes. Por isso que vamos ouvir o segundo porteiro para saber se os relatos batem”, disse a delegada Maria Dail.
A delegada já pediu a escala de plantão da mãe de Guilherme e as imagens das últimas 72 horas do prédio. “A intenção é apenas cruzar as informações”, declarou.