Prefeito admite ‘grandes prejuízos’; frota mínima depende de ‘resistência nas garagens’

Oficialmente deflagrada na tarde de hoje (22), a greve de ônibus em Salvador e outros municípios baianos vai trazer “grandes prejuízos” à população, segundo o prefeito da capital, ACM Neto (DEM).

“Não há como afastar grandes prejuízo à cidade. Isso acaba impactando nos primeiros horários do dia e isso se estende por todo o restante do dia. Por mais esforço que a gente possa fazer, em um plano de atenuação, é fundamental informar à cidade que os transtornos serão inevitáveis e sentidos por toda a população”, declarou.

Em entrevista coletiva para falar do plano de operação em função da paralisação do serviço de transporte, o gestor municipal falou que, apesar de a prefeitura ter conseguido uma liminar para funcionamento parcial da frota, há chances de os coletivos não deixarem as garagens.

“Garantia de que isso vai ocorrer, ninguém pode dar. A depender da resistência nas garagens, nem esse percentual pode ser alcançado. Fiquei otimista ao ouvir do presidente do sindicato que iria cumprir”, falou. A liminar determina 50% da frota, das 5h às 8h e das 17h às 20h, além de 30% dos veículos nas ruas nos demais horários.

Plano de emergência – Segundo o secretário de Mobilidade, Fábio Mota, quatro cooperativas da região metropolitana vão ajudar a minimizar os transtornos à população. “Teremos 516 microonibus dessas cooperativas e 800 microônibus quando juntar o Stec [sistema complementar] e esses da região metropolitana. Vans do transporte escolar também foram escaladas”, pontuou.