Presidente do TJ-BA cria comissão para reforma administrativa e exonera diversos servidores de cargos estratégicos
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) vem sendo alvo das Cortes superiores há bastante tempo e se intensificou após a deflagração da Operação Faroeste, que investigava venda de sentenças em processos de grilagem de terras na região Oeste da Bahia.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou uma ampla reforma administrativa, desta forma a presidente do TJ-BA, Cynthia Maria Pina Resende, autorizou a criação de uma Comissão Extraordinária de Transição Administrativa. Além disso, diversos servidores foram exonerados de cargos estratégicos da Corte Judiciária.
Segundo Decreto Judiciário Nº 610, DE 05 DE AGOSTO DE 2024.publicado nesta terça-feira (6), caberá à comissão proceder ao levantamento de dados e informações referentes aos trabalhos em curso, nas duas secretarias (Secretaria-Geral da Presidência e da Secretaria de Administração), fornecendo aos novos dirigentes elementos imprescindíveis à manutenção das atividades regularmente desenvolvidas pelas unidades administrativas. O grupo encerrará suas atividades com apresentação de relatório no prazo de 30 dias, a partir da publicação do decreto.
Ao todo, sete servidores vão compor a comissão: desembargadora Maria de Lourdes Pinho Medauar; juíza assessora especial da presidência, Rita de Cássia Ramos de Carvalho; juiz assessor especial da presidência, Gustavo Teles Veras Nunes; chefe de gabinete da presidência, Maria Paula Dias Carvalho Blumetti Brito; chefe de consultoria jurídica da presidência, Mônica Elizabeth Vieira Martins Garrido; secretário-geral da presidência, Pedro Vieira da Silva Filho; e secretária de Administração, Fernanda Pinto Dantas Braga.
Fonte: BNews