Projeto de lei complementar decide extensão nos contratos do REDA para professores municipais
O vereador Cláudio Tinoco (DEM) indicou projeto de lei complementar a ser votado na próxima quarta-feira (27), que estende o prazo de vigência dos contratos dos professores municipais em mais dois anos, pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). Diferente do Estado, onde o regime vigora por quatro anos, na capital baiana, ele é válido por apenas dois.
Segundo o edil, a mudança é fundamental para que os profissionais entrem em processo de formação continuada, recebendo qualificação como cursos de capacitação que ajudam num melhor desenvolvimento dos trabalhos. “É uma forma que a gente tem de valorizar a educação em Salvador e ter profissionais mais qualificados”, disse.
O vereador se mostrou otimista com o novo projeto e espera que seja aprovado por unanimidade. “Dois anos apenas é muito pouco para que os professores possam influenciar na formação de uma geração. Com quatro anos, vai ser possível que os profissionais possam permanecer durante a formação nos dois níveis educacionais”, completou.
Professoras municipais estavam presentes na Sessão e se mostraram satisfeitas com os avanços/ Foto: Felipe Freaza/ Click Notícias
Também estavam presentes na Sessão Extraordinária, algumas professoras da rede municipal, que se mostraram bastante empolgadas com o projeto e aplaudiram o vereador. “Nós estamos satisfeitas com o comprometimento com a educação. Estamos pleiteando algo alcançável para que fiquemos e demos continuidade ao nosso trabalho”, disse Juli Ferreira, uma das docentes.
Aladilce declarou que também pretende indicar projeto para melhoria da educação municipal/ Foto: Felipe Freaza/ Click Notícias
A líder de oposição na Câmara, Aladilce Souza (PCB), declarou que apenas a extensão do contrato não resolve completamente o problema no déficit no quadro de docentes e declarou durante discurso, que tem intenção de indicar um projeto para que a categoria preste concurso público, para que fiquem de forma permanente em seus cargos. “ É melhor para os professores e para a educação”, completou.