“Quer chorar? Vai lá no pé do caboclo”, provoca o presidente do Vitória
Um dia após celebrar o título de campeão baiano, o presidente do Vitória, Raimundo Viana, ri à toa. Ao falar entrevista nesta segunda-feira (9), o mandatário rubro-negro se mostrou “feliz da vida com o título, que comprovou a superioridade do Vitória não só em campo, mas, também, fora das quatro linhas”.
“O título é a simples comprovação que estamos anos luz à frente do Bahia. Mostramos isso em campo. Superior com a bola nos pés e sem ela, na administração do clube. Nós, olhamos para frente. Fizemos contratações pontuais e melhores, investimos na comissão técnica… não ficamos de mimimi. Mostramos o que uma boa administração, de fato, pode fazer com o clube”, ressaltou Viana.
O gestor não titubeou ao ser questionado sobre a polêmica arbitragem de ambos os Ba-Vis. No primeiro, no Barradão, o gaúcho Anderson Daronco teria marcado um pênalti inexistente do lateral Tinga do Bahia sobre o meia Vander. Ontem (8/5), a reclamação dos dirigentes e jogadores do Bahia passou a ser por um não marcado. Na ocasião, o também gaúcho Leandro Pedro Vuaden não teria sinalizado a infração em lance envolvendo o atacante Henrique e o volante Amaral.
“Não aguento mais esse chororô do Bahia. Quer chorar? Vai lá no pé do caboclo. Se não souber o endereço, eu digo: Largo do Campo Grande. E, digo mais, pra não ter erro… o monumento fica em frente ao Teatro Castro Alves”, aos risos disse Viana por telefone.
“Hoje pela manhã, já vi o lance do Amaral e o Henrique mil vezes e não foi nada. Agora, ninguém fala que o Vitória também já sofreu com a arbitragem. Foram em dois jogos. O primeiro, contra o Flamengo de Guanambi, o outro contra o Juazeiro. Disso, ninguém fala”.
O mandatário não parou por aí. Segundo ele, a tática retrograda do Bahia foi em vão. “Dias antes da decisão, a direção do Bahia inventou possíveis contratações para desviar o foco, destabilizar nosso time. Não vou nem lembrar da história do Victor Ramos. Viram que, em campo, não tinha mais jeito… espalharam pela imprensa que iriam contratar nosso meia Leandro Domingues. Isso é coisa de amador… esse cenário era visto há 50 anos no futebol. Que mentalidade é essa? Depois sou eu que sou o velho da história. De fato, sou mesmo (74 anos). Sou o vovô Mundico como me chamam por aí, mas a diferença é que tenho a mentalidade jovial”, ressaltou.