Reino Unido é o primeiro país a vacinar em massa contra o coronavírus
O Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTechna. A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que analisa dados para uma “possível listagem de uso emergencial”, o que serve de referência para países autorizarem o uso nacional.
Nesta terça-feira (8), a nação europeia começa a aplicar o imunizante em grupos prioritários. Esses avanços alimentam as esperanças de que o mundo esteja vislumbrando o fim da pandemia causada pelo coronavírus, que apareceu na China há quase um ano.
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Doses da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech serão distribuídas em cerca de 70 hospitais do Reino Unido para pessoas com mais de 80 anos e parte dos profissionais que atuam em unidades de saúde e em asilos.
O programa visa proteger os mais vulneráveis e os mais expostos num primeiro momento e permitir a volta à “normalidade” quando grande parte da população estiver imunizada.
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A vacina é administrada em duas injeções, com 21 dias de intervalo entre elas, sendo que a segunda dose é considerada um reforço. A imunidade começa a se manifestar após a primeira dose, mas atinge seu efeito total sete dias após a segunda dose.
A maioria dos efeitos colaterais registrados são muito leves, semelhantes aos efeitos colaterais após qualquer outra vacina, como dor no braço, e geralmente duram um dia. Até agora não foram identificados efeitos adversos graves durante os estudos com dezenas de milhares de pessoas.
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Segundo os resultados dos estudos conduzidos pela Pfizer/BioNTech, a vacina apresentou 95% de eficaz para todos os grupos etários nos ensaios, incluindo idosos.
Mas ainda não se sabe por quanto tempo dura a imunidade que ela fornece ou se impede que as pessoas transmitam o vírus para outras pessoas.