Samba junino virtual animará Dia Nacional da Visibilidade Trans
A rainha do samba junino Pokett Nery será a anfitriã do Especial do Samba Junino, intitulado “Pokett Nery convida suas estrelas”. O programa vai ao ar nesta sexta-feira (29), às 19h, no Canal Conexão FGM, a ser exibido na página da Fundação Gregório de Mattos (FGM) no YouTube. O evento acontece no Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil
O projeto foi contemplado pelo Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, do governo federal. A produção é da Obá Cacauê, com direção de Rick Caldas e roteiro de Fabíola Aquino e Moisés.A.Neuma.
O show gravado contará com as dançarinas cis, Tininha, e trans, Jujuba, além de Augusto Conceição e banda, no Espaço Cultural Casa do Maestro. O evento resultará em conteúdo que fará parte de um documentário que transversaliza o Samba Junino e o universo LGBT, realizado a partir da biografia de Pokett Nery.
Moradora do Alto das Pombas, em Salvador, Pokett Nery é referência na cidade, enaltecida como mestra do samba duro, ritmo principal do samba junino. O show a ser gravado no Casa do Maestro tem tradução em libras das falas dos participantes e das músicas.
Durante o especial, a equipe de produção do documentário “Pokett Nery – Rainha do Samba Junino” registrou cenas que farão parte do filme que será lançado em março de 2021. No palco, a música fica a cargo do maestro Augusto Conceição que, com seus músicos, canta, dança, toca e puxa o coro do repertório com músicas autorais e clássicos do samba junino, entremeado por falas sobre a importância cultural deste movimento.
Patrimônio – O samba junino é uma expressão cultural genuína da capital baiana, sendo o samba duro o ritmo que anima os festejos juninos há mais de 40 anos em vários bairros da capital, a exemplo do Engenho Velho de Brotas, Engenho Velho da Federação, Federação, Fazenda Garcia, Tororó e Nordeste de Amaralina. Em 2018, a manifestação artística foi reconhecida pela FGM como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador.