Segundo Sol: Roberval revela o que Edgar fez na sua infância e se vinga

Os personagens Edgar (Caco Ciocler) e Roberval (Fabrício Boliveira) são irmãos de sangue na novela Segundo Sol, no entanto, enquanto o primeiro foi criado pela família rica, o segundo viveu sua vida inteira com a empregada, Zefa (Claudia Di Moura), sob humilhações.

Mesmo tendo sido criados juntos, as diferenças entre os dois eram claras, e no dia que Edgar for pedir uma trégua, Roberval irá jogar todo o passado dos dois na sua cara.

Você sempre me apresentou pros outros como se eu fosse… ‘quase’ seu irmão! Você sempre falou que eu era ‘como se fosse, quase filho daquela casa’, que eu e minha mãe a gente era ‘como se fosse da família’”, lamenta ele, que fica cada vez mais vingativo.

“Eu não sei se muda alguma coisa da maneira como eu sempre lhe tratei, ou como tratei Zefa, mas… agora pelo menos tudo se esclarece! Não muda o que passou, mas pode mudar daqui pra frente! Você devia ter contado tudo pra mim! A gente é irmão, Roberval! A gente foi vítima do mesmo pai maluco! Ninguém foi justo com a gente!”, justifica Edgar

Justo? Você realmente quer me falar do que é justo? Foi justo eu ter sido criado como motorista enquanto meu irmão era criado como um playboy? Eu fui criado num quartinho”, questiona. “O que eu vim aqui pra lhe dizer é que agora eu entendo o motivo de tanta mágoa! Gostaria muito que tudo tivesse sido diferente”, rebate Edgar, compreensivo.

“Eu não quero que você tenha pena de mim! Você pode ter pena da maluca da nossa mãe, da pobre da Karen, das filhas que você mal criou, do lixo que você se tornou! Você pode ter pena até do tirano do nosso pai, que no fundo é um baita de um infeliz… menos de mim!”, dispara Roberval.

“Mas eu tenho pena de você ainda assim. Você foi quem mais sofreu nessa história toda”, retruca. “Talvez por isso eu tenha me tornado o mais forte. Olha pra mim! Eu era nada e hoje eu sou tudo! Eu tenho tudo que eu quis e todos vocês estão na minha mão!”, esnoba ele.

“E de que adianta tanto dinheiro e poder se você só tem ódio, rancor e mágoa aí dentro do seu peito?”, pergunta o irmão, que está na pior. “Você tem é inveja, isso sim. Sempre teve!”, diz Roberval. “Não tenho! Você se tornou um tirano, um homem sem vida”, rebate.

“Você é igualzinho a Severo Athayde! É mesmo filho do meu pai, vocês são idênticos!”, continua Edgar, que é expulso da sala e se demite: “Edgar, sai daqui agora se não quiser perder o seu emprego! Sai daqui!”.

“Eu vim aqui de coração aberto, querendo paz, mas pelo visto isso é impossível! Agora quem não quer mais trabalhar aqui nesse escritório sou eu!”, anuncia. “Como assim!? Quem demite aqui sou eu! E eu te recontrato! Pago o dobro do seu salário!”, dirá o irmão, querendo humilhar Edgar.

“Pago dez vezes o seu salário! E construo o shopping com o seu projeto, pronto! Onde é que você vai conseguir uma oferta melhor que essa?”, continua propondo, mas Edgar finaliza dizendo: “Em lugar nenhum. E por isso mesmo é que eu não tenho que aceitar essa oferta de emprego”.

“Isso não é uma oferta de emprego, é a venda da minha alma! Com licença!”, dirá ele no final da cena, que sai e deixa Roberval gritando: “Volta aqui, Edgar! Volta aqui!”.