Suíça investiga se Odebrecht usou contas para pagamentos de propina
Comunicado do gabinete do procurador-geral diz que há suspeitas de repasses para ex-executivos da Petrobras
GENEBRA — A procuradoria-geral da República da Suíça informou nesta quarta-feira que ampliou uma investigação de corrupção na Petrobras para incluir a construtora Odebrecht SA e outras companhias associadas.
“Subsidiárias da Odebrecht são suspeitas de usar contas suíças para fazer pagamentos de propina a ex-executivos da Petrobras, que também mantinham contas bancárias na Suíça”, afirmou o gabinete do procurador-geral, em um comunicado.
Há duas semanas, O GLOBO mostrou que o Ministério Público Federal (MPF) obteve documentos que levantam suspeita de que a Odebrecht pagou propinas também para o ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, na Suíça, em 2008. Os pagamentos foram feitos para a conta Forbal, mantida por Cerveró no exterior, por meio do doleiro suíço Bernardo Freiburghaus.
Esse doleiro, segundo o MPF, seria o operador da Odebrecht na Suíça. Esses documentos fazem parte de uma petição encaminhada no último dia 2 ao juiz Sérgio Moro, pedindo para que seja “reforçada” a decisão que determinou a prisão preventiva dos diretores da Odebrecht, incluindo o presidente Marcelo Odebrecht, presos desde o último dia 19 de junho.
No mesmo período, reportagem do GLOBO mostrou que três países — Peru, Equador e Panamá — haviam anunciado nos quinze dias anteriores a abertura de auditorias em contratos firmados com a Odebrecht. Essas investigações foram iniciadas após a prisão de Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da empresa e neto do fundador, por suposto envolvimento no escândalo da Petrobras, investigado pela Operação Lava-Jato.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal pediu à Justiça Federal transferência para o Complexo Médico Penal de Curitiba de oito presos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Além dos presidentes das duas empresas – Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo -, fazem parte da lista executivos e ex-executivos das duas empresas: Elton Negrão de Azevedo Junior (AG), Alexandrino Alencar, César Ramos, João Antonio Bernardi Filho Filho, Márcio Faria e Rogério Araújo.
GENEBRA — A procuradoria-geral da República da Suíça informou nesta quarta-feira que ampliou uma investigação de corrupção na Petrobras para incluir a construtora Odebrecht SA e outras companhias associadas.
“Subsidiárias da Odebrecht são suspeitas de usar contas suíças para fazer pagamentos de propina a ex-executivos da Petrobras, que também mantinham contas bancárias na Suíça”, afirmou o gabinete do procurador-geral, em um comunicado.
Há duas semanas, O GLOBO mostrou que o Ministério Público Federal (MPF) obteve documentos que levantam suspeita de que a Odebrecht pagou propinas também para o ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, na Suíça, em 2008. Os pagamentos foram feitos para a conta Forbal, mantida por Cerveró no exterior, por meio do doleiro suíço Bernardo Freiburghaus.
Esse doleiro, segundo o MPF, seria o operador da Odebrecht na Suíça. Esses documentos fazem parte de uma petição encaminhada no último dia 2 ao juiz Sérgio Moro, pedindo para que seja “reforçada” a decisão que determinou a prisão preventiva dos diretores da Odebrecht, incluindo o presidente Marcelo Odebrecht, presos desde o último dia 19 de junho.
No mesmo período, reportagem do GLOBO mostrou que três países — Peru, Equador e Panamá — haviam anunciado nos quinze dias anteriores a abertura de auditorias em contratos firmados com a Odebrecht. Essas investigações foram iniciadas após a prisão de Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da empresa e neto do fundador, por suposto envolvimento no escândalo da Petrobras, investigado pela Operação Lava-Jato.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal pediu à Justiça Federal transferência para o Complexo Médico Penal de Curitiba de oito presos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Além dos presidentes das duas empresas – Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo -, fazem parte da lista executivos e ex-executivos das duas empresas: Elton Negrão de Azevedo Junior (AG), Alexandrino Alencar, César Ramos, João Antonio Bernardi Filho Filho, Márcio Faria e Rogério Araújo.
Por: O Globo