SUS joga fora R$ 16 milhões em medicamentos de alto custo
No segundo trimestre de 2017, em 26,2% dos domicílios baianos, ninguém trabalhava. Isso significa que em aproximadamente 1,1 milhão de domicílios na Bahia nenhum morador tem emprego. Um em cada quatro domicílios no Estado não tinha renda fruto do trabalho (formal ou informal) no período.
O percentual é maior que a média nacional de 21,8%, mas inferior ao da região Nordeste, onde, com exceção do Ceará e Rio Grande do Norte, os estados têm posição pior que a da Bahia. Dos domicílios nordestinos, 27,2% (cerca de 5 milhões de lares) não têm ninguém empregado.
O levantamento foi feito a pedido do jornal Valor Econômico, pelos pesquisadores Samuel Franco e Suiani Febroni, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), do IBGE.
A situação do Nordeste é a pio do país e, segundo os pesquisadores, o resultado tem origem nos problemas crônicos da região (baixa escolaridade, falta de oportunidades), agravados pela crise econômica. Para os pesquisadores, as estatísticas mostram, assim, a importância dos programas de transferência de renda em momentos de crise no mercado. (Por Bahia Econômica)