abr 29, 2014
Suspeito de assassinar Lucas “Chapolin” é preso
Foto: Estadão Conteúdo
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado quer acompanhar as investigações da morte do coronel Paulo Malhães. O requerimento para a criação de uma comissão, feito pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL), foi aprovado nesta terça-feira (29). O grupo será composto também por João Capiberibe (PSB) e Ana Rita (PT). Ainda na manhã desta terça, o caseiro do sítio do oficial, Rogério Pires Teles foi preso e confessou ter facilitado a entrada de seus irmãos, Rodrigo e Anderson Pires Teles. Para o delegado Marcus Maia, que participa da investigação, a principal suspeita é de crime patrimonial. Maia informou que os invasores planejaram o crime por um mês e que uma quarta pessoa está envolvida, mas também está foragida. O delegado também revelou que Rogério trabalhou como caseiro para Malhães por sete anos, deixou o emprego em dezembro e voltou a prestar serviços ao coronel em meados de março. Um dos invasores tem passagem por estupro, mas a polícia não soube identificar quem seria. A hipótese da polícia é questionada pelo presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damus. “Não quero aqui lançar suspeitas pela idoneidade da Polícia Civil, mas a tendência é encarar como ocorrência policial, como aconteceu. Mas temos que ir às investigações. Não foi uma pessoa qualquer, foi alguém com essa folha de péssimos serviços prestados ao país, de macabros serviços prestados à repressão política". Disse ele, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo