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24 November 2024

Técnico que morreu em obra da Embasa era contratado como carpinteiro

MPT aguarda o envio do relatório da SRTE para dar seguimento ao inquérito

José Ivan Silva, 48 anos, um dos funcionários da construtora MRM morto em um vazamento de gás em uma obra da Embasa, ocorrido na quarta-feira (18), em Cajazeira V, foi contratado para trabalhar como carpinteiro. Ele foi admitido em 16 de abril deste ano para a função, com salário de R$ 1.265. Além dele, outras duas pessoas morreram por asfixia de um gás ainda não identificado. Em nota divulgada no dia do acidente, a Embasa informou que José e Antônio Pereira da Silva, 53, eram técnicos do consórcio MRM/Passarelli e que realizavam uma vistoria no equipamento da rede de esgotos, em implantação no local. A terceira vítima, Gilmário da Conceição Barbosa, 30, catador de material reciclável, tentou ajudar no resgate dos trabalhadores e acabou morto. “Ele (José) nunca tomou curso para exercer a função de técnico. A vida toda ele foi carpinteiro”, disse na manhã da quinta, no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), Vaneide Alves da Costa, 47, companheira de José há dez anos. Auditores do trabalho responsáveis pela apuração do acidente se pronunciam nesta sexta-feira (20), às 9h, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE-BA), na Piedade. O Ministério Público do Trabalho (MPT) aguarda o envio do relatório da SRTE para dar seguimento ao inquérito.