Termômetros e medidores de pressão com mercúrio serão proibidos em 2019
Medida estabelece veto ao uso dos equipamentos em serviços de saúde, mas uso doméstico continua permitido com os devidos cuidados
A partir desta terça (1º), começa a valer a proibição de fabricação, importação e comercialização de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) que utilizam coluna de mercúrio para diagnóstico em saúde. A medida, publicada no Diário Oficial da União em março de 2017, estabelece a proibição do uso desses equipamentos em serviços de saúde, que deverão descartá-los de maneira adequada. No entanto, não há veto ao uso doméstico dos equipamentos.
“A população poderá continuar usando os termômetros domésticos, mas com o devido cuidado no armazenamento e na manipulação para que não ocorra a quebra do vidro”, alertou o Ministério da Saúde, por meio de nota. Segundo a pasta, a determinação, aprovada junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cumpre o compromisso assumido pelo Brasil e outros 140 países na Convenção de Minamata, que debateu os riscos do uso do mercúrio para a saúde e para o meio ambiente, no ano de 2013.
A proibição também não se aplica a produtos para pesquisa e para calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência. Desta forma, serviços de saúde que possuírem medidores de pressão ou termômetros de coluna de mercúrio utilizados como padrão de referência para calibração interna de outros equipamentos deverão identificar esses produtos com etiqueta com os dizeres: “Produto utilizado como padrão de referência para calibração”.