Thiago Silva revela ritual da seleção na hora de entrar em campo
Se em 1994 a seleção inovou ao entrar em campo de mãos dadas para simbolizar união, agora a moda é mão no ombro, como a fila indiana de um colégio. Foi assim que o Brasil entrou em campo na última quinta, na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia pela abertura da Copa do Mundo, e é esse gesto que todos devem repetir até o fim da competição.
"Acho que [o ritual] já foi criado na história de cantar o hino junto e abraçado. Agora a gente pretende entrar assim em todos os jogos. É para mostrar que a gente está junto. Claro que não tem de demonstrar nada para ninguém, mas causa uma boa impressão", explica Thiago Silva.
Há 20 anos, a seleção que ganhou o tetra deu um toque especial ao protocolo de entrada no gramado. Em um período de rompimento total com a imprensa, à época muito crítica com as chances do Brasil, os jogadores decidiram dar as mãos na hora de pisar no gramado, como um sinal de que o grupo estava unido. Deu certo.
O gesto de agora passou quase batido. Desde o túnel do vestiário do Itaquerão, os jogadores se posicionaram em fila indiana, como costuma ser, e erguerem o braço direito sobre o ombro do companheiro à frente.
"Foi um amigo nosso, meu e do David [Luiz]. O David veio me mostrar perguntando o que eu achava e a gente resolveu acatar, porque era uma coisa legal', disse o zagueiro.
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