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28 November 2024

Traficante que ostentava armas na web é morto

O traficante Douglas Donato Pereira, o Diná Terror, foi baleado e morto nesta segunda-feira, durante uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) no Morro Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. Segundo os agentes, ele era um dos bandidos mais violentos da cidade e gostava de ser chamado de “terror da polícia” e “senhor das guerras”. Diná também costumava ostentar armas em seu perfil no Facebook.

O traficante reagiu à prisão, segundo os policiais
O traficante reagiu à prisão, segundo os policiais Foto: Reprodução do Facebook

Segundo informações dos policiais, Diná estava escondido na Rua Apeíba – um dos acessos ao Faz Quem Quer – e resistiu à prisão, atirando contra a equipe da Core. Baleado, ele ainda foi levado para o Hospital de Acari, naquele bairro da Zona Norte, e não resistiu aos ferimentos.

A pistola que, segundo os agentes, estava com o traficante
A pistola que, segundo os agentes, estava com o traficante Foto: Divulgação

Diná era acusado da morte da jovem Rayssa Christine Machado de Carvalho Sarpi, de 18 anos. Ela foi filmada enquanto era torturada por traficantes do Faz Quem Quer, em setembro de 2014. O vídeo circulou em redes sociais. O criminoso também era procurado pelo homicídio de Raianne Dantas de Jesus, de 19 anos. Ela foi morta na Rua Tucupi, em Rocha Miranda, com mais de vinte tiros. Segundo as investigações, a jovem foi alvo de vingança de traficantes do Faz Quem Quer depois que seu namorado abandonou a comunidade levando armas e drogas para o Complexo da Maré, também na Zona Norte.

Diná e outros dois cúmplices no cartaz do Disque-Denúncia
Diná e outros dois cúmplices no cartaz do Disque-Denúncia Foto: Divulgação

Diná é suspeito de envolvimento em outros homicídios – entre eles as mortes de duas pessoas durante um assalto à Ceasa, em Irajá, ainda na Zona Norte – e, contra ele, havia cerca de dez mandados de prisão pendentes.

O criminoso era apontado como chefe do tráfico em diversos morros dominados pela maior facção criminosa do Rio. Por pistas que levassem à sua captura, o Disque-Denúncia (21 2253-1177) oferecia uma recompensa de mil reais.