Travessia Plataforma-Ribeira é suspensa por causa de insegurança
A PM explicou que não pode interferir na segurança dentro do terminal, mas que no entorno a responsabilidade é da 14ª Companhia Independente da PM (Lobato), que terá um reforço. Os permissionários das embarcações que fazem a travessia Ribeira-Plataforma resolveram, ontem, suspender as atividades. De acordo com os marinheiros que operam no terminal, a decisão foi motivada pela falta de segurança no local e também por problemas de infraestrutura no terminal de Plataforma. O marinheiro Jonas dos Santos, 33 anos, disse que os passageiros sofrem com os problemas. “A gente já está cansado de sofrer com o abandono do terminal e de ver os passageiros sendo assaltados aqui a todo momento. A gente decidiu parar para ver se tem uma solução”, explicou.
Segundo Jonas, os marinheiros pedem também que haja reajuste na passagem, que custa R$ 1. As travessias são realizadas em duas embarcações, que transportam cerca de 500 pessoas por dia. O estudante Matheus Sales, 15 anos, que depende da lancha para ir ao trabalho, encontrou a travessia fechada ontem e endossa os problemas apontados pelos trabalhadores. “Aqui tem muitos assaltos sim. Os guardas municipais ficam minutos aqui e depois vão embora e a polícia passa na viatura rápido”, confirmou o estudante.
Ele também disse que a situação dentro do terminal é bastante complicada. “Está tudo uma desordem lá dentro, o banheiro é um horror”, completou. Por meio de nota, a Transalvador informou que “irá solicitar apoio junto à Polícia Militar e à Guarda Municipal para reforçar a segurança no local e, assim, garantir o retorno do serviço o mais rápido possível”.