Três governadores renunciaram visando as eleições; prazo se encerra no sábado (2)
Até a quinta-feira (31), três governadores e seis prefeitos de capitais renunciaram aos cargos para poder participar das eleições este ano. O prazo de desincompatibilização é de seis meses antes do primeiro turno de votação, ou seja, este sábado (2). A eleição deste ano traz uma curiosidade. João Doria e Eduardo Leite deixaram os governos de São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente, almejando a mesma vaga: a de candidato a presidente da República pelo PSDB. Um dos dois vai mudar de planos.
Outro governador a deixar o cargo foi Wellington Dias, no Piuaí, para concorrer a uma vaga no Senado. Entre os prefeitos de capitais – que abrem mão de 2 anos e nove meses de mandato – Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte (MG), e Edvaldo Nogueira (PDT), em Aracaju (SE), vão tentar o governo estadual.
Quem está prestes a deixar o cargo é Gean Loureiro, em Florianópolis (SC). Marquinhos Trad (PSD), prefeito de Campo Grande (MS), afirmou para vereadores que entregará o comando da prefeitura. João Henrique Caldas (PSB), prefeito de Maceió, e Emanuel Pinheiro (MDB), prefeito de Cuiabá.
Ministros
Também por causa das eleições, nove ministros do governo Bolsonaro deixaram seus cargos. Além de João Roma (ex-Cidadania), que disputará o governo baiano, Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) concorre ao governo paulista e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) mira o governo gaúcho. O Senado é o futuro desejado pelos ex-ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Tereza Cristina (Agricultura) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Já Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) quer se eleger deputado federal. Com informações do site Metrópoles.