Usuários reclamam de mau serviço oferecido em travessia Salvador – Mar Grande
A população que precisa usar os serviços das lanchas que faz a travessia marítima Salvador-Mar Grande não tem se agradado nem um pouco para aqueles que dependem do transporte diariamente reclamam da falta de conforto dos equipamentos, além da precariedade do atendimento e segurança e chamam atenção do Ministério Público-MP sobre o valor da passagem que está custando R$5,30 de segunda a sábado e R$7,10 aos domingos e feriados.
De acordo com informações de moradores locais, um dos maiores problemas é a ausência de estrutura no terminal náutico de Mar Grande, onde falta banheiro, iluminação adequada, reparos no piso para pessoas com deficiência e preparo de pessoal para atender o público (tanto em terra quanto durante a travessia).
A estudante Eduarda Albuquerque, de 18 anos, é moradora da Ilha de Mar Grande, que fica no município de Itaparica e estuda em uma faculdade na capital baiana. Ela conta que precisa fazer o percurso todos os dias e um dos maiores problemas enfrentados é a superlotação das lanchas nas horas de‘pico’.
“É muita gente para uma lancha pequena, e eu não concordo que as pessoas vão em pé. Além disso, eu acho o valor cobrado pelas empresas está muito alto”, diz.
Ela conta também que já fez a viagem, que leva cerca de 50 minutos, em pé: “Já viajei em pé, por isso acho que deveria ter mais lanchas e os bancos poderiam ser mais confortáveis”
No verão, por conta do aumento no fluxo de passageiros, a coisa fica ainda mais complicada. As filas se tornam enormes e os usuários do sistema precisam ficar expostas ao sol e a chuva pela falta de estrutura dos terminais, gerando assim mais confusão e complicando a mobilidade.
Henrique Macedo, de 64 anos, não é morador da Ilha, e conta que após se aposentar resolveu passar uns dias na cidade. Ele explica que frequenta a Ilha há cerca de 20 anos e revela que desde sempre o serviço é de péssima qualidade.
“No verão eu venho passar um mês aqui. Eu me aposentei e vim passar uns dias na casa da minha sogra, mas já estou querendo retornar para Salvador”, disse.
O aposentado explica ainda que o atendimento dos funcionários é terrível e conta que já tentou fazer reclamações, mas não teve sucesso: “Os funcionários daqui precisam mudar, parece que não receberam educação. Sem falar que nunca tem ninguém para ouvir as queixas da população”.
Recentemente na página do Governo do Estado foi publicada uma propaganda das lanchas e reformas feitas no local, os usuários não deixaram passar e feitas duras criticas, confira:
“Já tiveram a decência de colocar um sistema de microfone? Última vez que foi parecia uma feira, uma gritaria pra chamar pra embarque que me fez vergonha”, disse um usuário, já outro reclama da falta de drenagem que foi suspensa pela AGERBA, “bem nesse caso do embarque ainda depende da maré. Se tiver baixa espere a maré encher. Tem que resolver esse problema”, indagou indignado.
Para uma moradora as lanchas precisam ser reformadas, além de não existir acessibilidade nas lanchas para idosos e deficientes, “Tá precisando trocar as madeira disso aii”, disso outra.
Esse usuário reclama da falta de banheiro disponíveis, “Só funcionam 2 cabines por horário quando esta muito cheio…se tem problema de maré não se vende a passagem e fica a fila do lado de fora já que só s tem acesso ao saguão de espera depois de comprar a passagem se eu chego no terminal não tenho como usar o banheiro, o preço está mais elevado devido a tais reformas ou seja ta saindo do nosso bolso tem catraca eletrônica mas tenho que da o papelzinho ao pessoal da empresa das lanchas o que da no mesmo Zé Mané de antes! Pode ter infra estrutura no terminal mas o serviço continua a mesma porcaria se não pior”. Disse.
São inúmeras as reclamações de usuários, moradores e turistas que precisam ou dependem do transporte marítimo.
Inf: Aratu Online