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A titular da Delegacia Territorial (DT), de Cairu, delegada Argimária Soares, aguarda a conclusão dos lados periciais para saber qual a causa da morte do turista gaúcho Júlio César Almeida Dutra, de 31 anos. O corpo dele, já em avançado estado de decomposição, foi encontrado, na terça-feira (3), numa encosta, na localidade de Porto de Cima, em Morro de São Paulo.
A ex-mulher de Júlio César, que se dirigiu até Morro de São Paulo assim que foi comunicada sobre o seu desaparecimento, reconheceu as roupas que ele trajava. Ouvida na DT/Cairu, ela disse que Júlio César já havia tratado de uma depressão enquanto viveram juntos.
No dia 21 de setembro, Júlio César teve uma discussão com a namorada, na pousada onde ambos estavam hospedados. Ele saiu para a rua após a briga e ela, que reside em Campinas, São Paulo, retornou para casa, imediatamente depois do desentendimento. Júlio estava estudando em Campinas.
O registro do desaparecimento do turista, porém, só foi feito no dia 25, na DT/Cairu, pela proprietária da pousada, que notou que o hóspede não retornava, apesar de roupas e pertences continuarem no quarto. Na unidade policial, a empresária disse que Júlio César deixou o estabelecimento aparentando estar muito transtornado.
Ainda segundo a proprietária, a namorada comentou que Júlio César deixou o quarto dizendo que poria fim à própria vida. A delegada já fez contato telefônico em ela e seu depoimento será colhido por meio de carta precatória.