Volta ás aulas: Alunos deveram voltar as salas até setembro, entenda
A retomada das aulas presenciais, suspensas há quase cinco meses, tem sido motivo de desentendimentos entre gestores estaduais e autoridades sanitárias. Até setembro, a previsão é de que cerca de 40% dos alunos das redes estaduais possam voltar aos colégios.
Ao menos nove estados e o Distrito Federal divulgaram o calendário para o retorno presencial às escolas entre o fim de julho e o início de setembro. As informações são de um levantamento do Metrópoles, com base em dados compilados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
De acordo com o Censo Escolar de 2018, o mais recente, as redes estaduais reúnem 30,3 mil escolas e 15,9 milhões de alunos. Com a retomada gradual, cerca de 6,4 milhões de estudantes podem voltar a estudar presencialmente.
A maior parte das aulas foi suspensa em março, quando os casos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, começaram a se avolumar no país. Com o avanço da pandemia, as secretarias estaduais foram prorrogando os decretos de interrupção.
Agora, começam os primeiros movimentos para a retomada. A medida não é consenso entre governos estaduais, municipais e especialistas em saúde. O principal receio é de que o retorno – que envolve alunos, professores, auxiliares e profissionais de outras atividades, como motoristas de transporte escolar – propague a Covid-19. O retorno ocorre de forma gradual e os protocolos ainda estão sendo definidos.
veja as unidades da Federação que marcaram a volta às aulas:
- Maranhão – 10 de agosto
- Rondônia – agosto (data a definir)
- Tocantins – setembro (data a definir)
- Rio Grande do Norte – 17 de agosto
- Distrito Federal – 31 de agosto
- Acre – 8 de setembro
- Santa Catarina – 8 de setembro
- São Paulo – 8 de setembro
- Piauí- 22 de setembro.
- Paraná – setembro (data a definir)
O número de estados que planeja o regresso das atividades educacionais pode aumentar nos próximos dias. Em Goiás e na Bahia, por exemplo, o decreto que suspende as aulas perde a validade em 31 de julho. Os governos ainda não decidiram se retomarão os estudos presenciais ou se vão prorrogar a suspensão.
Fonte: Metropoles